a partir de _Breves Entrevistas com Homens Hediondos_ de David Foster Wallace encenação, tradução, dramaturgia, vídeo, figurinos e cenografia Patrícia Portela interpretação Nuno Cardoso desenho de luz Cárin Geada desenho de som Miguel Abras pós-produção vídeo Irmã Lúcia, a partir de imagens de Leonardo Simões assistente de encenação Pedro Nunes participação especial no vídeo Eduardo André Abreu produção Teatro Nacional São João

11 — 14 Set
Teatro Carlos Alberto
Homens Hediondos
de David Foster Wallace
encenação Patrícia Portela
Conversa com a Constança
12 setembroSinopse do evento
Quem são os “homens hediondos”? Criaturas feias, repugnantes, monstruosas? Ou pessoas banais com quem nos relacionamos todos os dias, no trabalho, nos transportes, nos cafés, em casa? Essa imensa maioria que perpetua os mesmos comportamentos e relações de poder, e cuja violência muitas vezes aceitamos em nome da “estabilidade” e do “nosso estilo de vida”. A nova criação de Patrícia Portela, um solo interpretado por Nuno Cardoso, parte do livro Breves Entrevistas com Homens Hediondos (1999), do escritor norte-americano David Foster Wallace, para nos confrontar com aqueles momentos em que somos apanhados a tolerar um sistema que tão ativamente condenamos. Recorrendo às “capacidades metamórficas e camaleónicas de Nuno Cardoso”, a dramaturga faz desfilar vários monólogos de personagens masculinas que se vão transformando em “homens cada vez mais hediondos”. Até que ponto seremos capazes de reconhecer nestas histórias a nossa própria história?
Créditos
TOPO