Teatro Carlos Alberto

A Morte de Raquel

texto e encenação Raquel Castro

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BARBA AZUL

A Morte de Raquel

Descrição

“Instruções: - O meu funeral deve ser divulgado como se de um espetáculo se tratasse.”

Estamos em 2080, o ano em que Raquel Castro morreu. Tinha 99 anos e no seu epitáfio constam as seguintes palavras: “Esqueci-me de apanhar a roupa!” A atriz e encenadora convida-nos para o seu velório, um velório nada convencional, um pouco excêntrico até. Em palco, três atores assumem a voz de Raquel. Boicotam a ordem cronológica, misturam recordações reais ou adulteradas da sua vida até 2020 com uma fabricação de factos ocorridos entre essa altura e o ano de 2080. Constroem um futuro simultaneamente “temido”, “previsível” e “desejado”. A Morte de Raquel explora as possibilidades de um futuro imaginado. É um espetáculo que brinca com a ideia do fim e tenta sobreviver aos medos que desperta. Com ele, Raquel Castro acrescenta mais um capítulo a um percurso artístico fascinado pela exploração autobiográfica e autoficcional. Os Dias São Connosco (2013), a sua primeira criação em nome próprio, era um diário filmado para a sua filha mais velha ver quando tiver 28 anos, em 2038. Os nascimentos e as mortes de Raquel Castro têm muitos futuros e muito teatro dentro. Alguém tem a gentileza de ir apanhar a roupa dela?

Créditos

texto e encenação Raquel Castro

apoio dramatúrgico Pedro Gil apoio à criação Keli Freitas desenho de luz Daniel Worm cenografia e figurinos Ângela Rocha sonoplastia e música original Diogo Almeida Ribeiro direção de produção Vítor Alves Brotas/Agência 25

interpretação Joana Bárcia, Nuno Nunes, Raquel Castro, Rita Morais

coprodução Barba Azul, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional São João apoio financeiro Fundação GDA

estreia 26Fev2020 São Luiz Teatro Municipal (Lisboa) dur. aprox. 1:30 M/12 anos