Teatro Carlos Alberto

Morte de um Caixeiro Viajante

de Arthur Miller

encenação Jorge Silva Melo

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ARTISTAS UNIDOS

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ESPETÁCULO SUSPENSO

Morte de um Caixeiro Viajante

Descrição

Os Artistas Unidos continuam de visita à obra de Arthur Miller, um homem corajoso e um dramaturgo relevante, daqueles que ajudaram a transformar o palco num lugar de conflito e pensamento. Em 2018, trouxeram-nos Do Alto da Ponte, peça ambientada nos anos cinquenta, os infames anos do Macarthismo. Morte de um Caixeiro Viajante recua uma década, aos anos do pós-guerra, que viram nascer o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman tinha um “sonho bom”, o “único sonho que vale a pena ter – ser o número um”. Mas as suas esperanças e ilusões desvanecem-se. É uma tragédia moderna do cidadão comum, mas Arthur Miller sublinha que não escreveu um “documento do pessimismo”, filosofia em que não acreditava. O suicídio de Willy Loman não é uma renúncia, antes um protesto, uma semente. Esta peça, sublinha Jorge Silva Melo, “é um dos mais exatos retratos da agonia do Sonho Americano”, um “sentido Requiem por uma sociedade que se baseia na competição, na exploração”. O encenador olha para esta Morte com a urgência e a compaixão do aqui e agora: “E agora que novas crises do capitalismo se abatem sobre as nossas vidas? Agora que estamos metidos nisto? E agora?”

Créditos

de Arthur Miller encenação Jorge Silva Melo

tradução Ana Raquel Fernandes, Rui Pina Coelho cenografia e figurinos Rita Lopes Alves desenho de som André Pires desenho de luz Pedro Domingos assistência de encenação Nuno Gonçalo Rodrigues, Joana Resende

com Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Sara Inês Gigante, Vânia Rodrigues, João Vaz, Hélder Braz, Joana Resende

coprodução Artistas Unidos, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional São João

estreia 4Fev2021 Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa) dur. aprox. 2:00 M/12 anos