Teatro Carlos Alberto

Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa

criação, texto e interpretação Sara Barros Leitão

Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa

Descrição

Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o espetáculo inaugural da atriz e encenadora Sara Barros Leitão com a estrutura artística Cassandra, que fundou em 2020. O título, “roubado clandestinamente” a um texto do livro Novas Cartas Portuguesas (1971), dá-lhe o mote. Partindo de entrevistas e do estudo dos arquivos do primeiro Sindicato de Serviço Doméstico em Portugal e do seu congresso nacional, que reuniu sete mil associadas em 1979, este Monólogo conta a história do trabalho doméstico, estruturalmente atribuído à mulher. Pouco contada, (re)conhecida e valorizada, esta é também a história do poder organizativo, reivindicativo e de mudança das mulheres. Em palco, Sara Barros Leitão resgata a voz das mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer. Nuno Carinhas, num saudado regresso ao TNSJ como cenógrafo e figurinista, veste e confere moldura de cena a esta mulher que monologa na esperança de ativar um diálogo ou começar uma revolução.
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PROGRAMA DE SALA

Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa


Créditos

criação, texto e interpretação Sara Barros Leitão

assistência à criação Susana Madeira cenografia e figurino Nuno Carinhas desenho de luz Cárin Geada desenho de som José Prata coordenação da pesquisa Mafalda Araújo

direção de produção Susana Ferreira

coprodução Cassandra, 23 Milhas, Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cineteatro Louletano, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro do Noroeste Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Viriato, Teatro Nacional São João

estreia 4Nov2021 Centro Cultural de Belém (Lisboa)

dur. aprox. 1:40 M/12 anos
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Conversa com o Mestre | 6 MAR